Se o personagem símbolo da sexta-feira 13 foi criado nos anos oitenta, nada mais justo que uma festa com o rock feito nesse período para se lembrar dessa data. Mesmo com uma forte e improvável chuva no início da noite, não houve azar na segunda edição da Troca de Segredos, evento que celebra o berço do rock feito na Bahia. Dessa vez, a banda anfitriã Coveiros do Cover recebeu a Urublues, que fez um set em cima do chamado “BRock”. Assim como na primeira edição, a Troca foi ambientada no clima de confraternização entre os amigos da banda e amantes do bom e velho rock baiano da década de oitenta.
Pouco mais de meia-noite e os Coveiros do Cover sobem ao palco. O grupo foi formado, em meados do ano passado, por ex-integrantes da 14º Andar, Espírito de Porco e Ramal 12, bandas independentes que fizeram barulho na cena rocker baiana da época. Com o som ainda esquentando, os veteranos tocam, no início do repertório, o sucesso Você não pode se calar, música da 14º Andar, presente do disco Diversão do Novo Mundo.
O show ainda contou com diversas participações especiais. Miguel Cordeiro, da banda Koyotes, Messias, ex-Brincando de Deus e atualmente em carreira solo, e o guitarrista Karl Franz, ex-Camisa de Vênus, ajudaram os parceiros da Coveiros a exumarem clássicos como O Adventista, do Camisa. Entre os convidados, o destaque foi Eduardo Scott, ex-vocalista da lendária Gonorréia, segunda a despontar na cena, depois da banda de Marceleza. Com visual punk, Scott lembrou das canções Coma lixo pra morrer banguelo e a empolgante Satânico Telúrico, um dos pontos altos da noite. A apresentação dos Coveiros do Cover foi fechada com o sucesso Axé, música da Espírito de Porco, e o hino dos punks, Anarchy in the UK, dos Sex Pistols. No intervalo, o DJ Pinguim, residente da casa, manteve o clima oitentista, em discotecagem especial para a Troca.
Já eram quase duas da manhã quando a Urublues subiu ao palco. Com o repertório mais mainstream, eles tocaram o que há de melhor no rock nacionalmente conhecido. Não faltaram Vital e sua moto, dos Paralamas, Rebelde sem causa, do Ultraje, Núcleo Base, do finado Ira!, e até Eu que não amo você, dos Engenheiros do Hawaii. Aqui, Gustavo Mullen, ex-Camisa de Vênus, entra no jogo e toca algumas músicas com a banda, dentre elas a essencial Eu não matei Joana D’arc.
Urublues (Foto: Gregory Nogueira)
Com uma quantidade de público razoável, mas não ideal, a segunda edição da Troca de Segredos provou que ainda há muito o que se mostrar sobre a história do rock baiano. Entre os presentes, amigos das bandas e poucos representantes das gerações mais novas, o que não chegou a tirar o brilho da noite e a diversão de quem foi curtir a sexta-feira 13 em grande estilo.
A banda Coveiros do Cover é formada por David Roth (vocais), Marcão Botelho (baixo), Jerry Marlon (guitarra), Guiga “Bluesrock” (bateria) e Marcos Clement (guitarra).
Pouco mais de meia-noite e os Coveiros do Cover sobem ao palco. O grupo foi formado, em meados do ano passado, por ex-integrantes da 14º Andar, Espírito de Porco e Ramal 12, bandas independentes que fizeram barulho na cena rocker baiana da época. Com o som ainda esquentando, os veteranos tocam, no início do repertório, o sucesso Você não pode se calar, música da 14º Andar, presente do disco Diversão do Novo Mundo.
Na sequência, o vocalista David Roth (ex-Espírito de Porco), vestido com uma camisa do disco London Calling, anuncia um dos hinos do punk mundial. Should I stay or should I go, do Clash, deu início à animação do público, até então observador. Fizeram parte do set list outras importantes músicas para o rock, como Phyco Killer (Talking Heads), Substitute (The Who) e Sweet Jane (Velvet Underground). Roth lembrou da sintonia entre a decoração do Groove Bar e a ideia da festa antes de tocar The KKK took my baby away, dos Ramones.
O show ainda contou com diversas participações especiais. Miguel Cordeiro, da banda Koyotes, Messias, ex-Brincando de Deus e atualmente em carreira solo, e o guitarrista Karl Franz, ex-Camisa de Vênus, ajudaram os parceiros da Coveiros a exumarem clássicos como O Adventista, do Camisa. Entre os convidados, o destaque foi Eduardo Scott, ex-vocalista da lendária Gonorréia, segunda a despontar na cena, depois da banda de Marceleza. Com visual punk, Scott lembrou das canções Coma lixo pra morrer banguelo e a empolgante Satânico Telúrico, um dos pontos altos da noite. A apresentação dos Coveiros do Cover foi fechada com o sucesso Axé, música da Espírito de Porco, e o hino dos punks, Anarchy in the UK, dos Sex Pistols. No intervalo, o DJ Pinguim, residente da casa, manteve o clima oitentista, em discotecagem especial para a Troca.
Já eram quase duas da manhã quando a Urublues subiu ao palco. Com o repertório mais mainstream, eles tocaram o que há de melhor no rock nacionalmente conhecido. Não faltaram Vital e sua moto, dos Paralamas, Rebelde sem causa, do Ultraje, Núcleo Base, do finado Ira!, e até Eu que não amo você, dos Engenheiros do Hawaii. Aqui, Gustavo Mullen, ex-Camisa de Vênus, entra no jogo e toca algumas músicas com a banda, dentre elas a essencial Eu não matei Joana D’arc.
Urublues (Foto: Gregory Nogueira)
Com uma quantidade de público razoável, mas não ideal, a segunda edição da Troca de Segredos provou que ainda há muito o que se mostrar sobre a história do rock baiano. Entre os presentes, amigos das bandas e poucos representantes das gerações mais novas, o que não chegou a tirar o brilho da noite e a diversão de quem foi curtir a sexta-feira 13 em grande estilo.
A banda Coveiros do Cover é formada por David Roth (vocais), Marcão Botelho (baixo), Jerry Marlon (guitarra), Guiga “Bluesrock” (bateria) e Marcos Clement (guitarra).
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